
Há uma diferença qualitativa entre as virtudes de amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, mansidão e domínio-próprio, engendradas em nós pelo Espírito Santo e aquelas exibidas pelos descrentes. Os não-crentes operam por motivos que, em última análise, são egoístas. Quando, porém, um crente exibe o fruto do Espírito, ele está mostrando características que, em última análise, são voltadas para Deus e para o próximo. Ser cheio do Espírito Santo significa ter uma vida controlada pelo Espírito; os não-crentes só podem exibir essas virtudes espirituais no nível da capacidade humana.
Paulo faz uma lista das virtudes do fruto do Espírito em sua carta aos Gálatas: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gálatas 5:22,23). Essas virtudes caracterizam a vida cristã. Se somos cheios do Espírito, vamos exibir o fruto do Espírito. Isso, porém, obviamente envolve tempo. Não são ajuste superficiais do caráter que ocorrem da noite para o dia. Tais mudanças envolvem uma reformulação das disposições mais íntimas do coração, o que representa um processo de longa vida de santificação pelo Espírito.
Retirado do livro "Verdades Essenciais da Fé Crista por R.C. Sproul
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